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A diretora Luciane Trevisan, fundadora e coordenadora do Teatro do Dragão, investiga a introdução de elementos cinematográficos no campo das artes cênicas, o que não seria simplesmente inserir no contexto da cena recursos visuais, tais como vídeos, o que se pretende é trazer para cena teatral técnicas cinematográficas de atuação, o uso de locação, efeitos visuais (maquiagens de efeito e efeitos especiais), dentre outras coisas que foram e estão sendo experimentadas ao longo de 14 anos de intensa produção teatral. Através desta perspectiva de criar uma efemeridade cinematográfica, se propõe ao espectador adentrar no espaço da cena e vivenciar o fictício como real, estas ações teatrais referem-se também à noção de arte in situ, ações criadas e realizadas para um espaço físico específico, sendo que este espaço influenciará potencialmente em todo o processo de criação e a obra em si. A intenção é incorporar o local ao processo criativo de forma que eles não se dissociem, assim como no conceito de sitio específico, onde as obras são criadas de acordo com o ambiente e com um lugar determinado.
Os trabalhos do Teatro do Dragão estão essencialmente ligados ao ambiente de criação, a intenção é dar ao espectador uma experiência estética exclusiva, apreciando o espaço teatral como se estivesse realmente adentrando um filme, tendo a nítida sensação de atravessar a tela do cinema. A criação de um universo fictício que pode ser desfrutado nos mínimos detalhes tornou-se uma busca incessante para a companhia.

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