JoãoJoãozinho (2010)
Através da parceria SESI-Mariana/ Teatro do Dragão cria-se um grupo de experimentação com não atores. Este grupo se identifica como Coletivo Dragão e realiza o espetáculo João Joãozinho, que conta com a participação de jovens e adultos da comunidade de Mariana, A criação parte da leitura do livro Inútil canto e inútil pranto pelos anjos caídos, do escritor e dramaturgo Plínio Marcos. Foram realizadas apresentações nas cidades de Ouro Preto e Mariana.
Direção, dramaturgia e iluminação.
Luciane Trevisan
Atuação e criação: Arlindo Santos; Jailda de Freitas; Luciana Gomes; Drielly Moraes
Tiago Victor Januário
Figurino e figurino: TD
Realização: TD
Silentti Circus. (2015)
A criação mostrava a excêntrica rotina de quatro pessoas com deficiência; uma deficiente visual, um deficiente cerebral, um deficiente auditivo e uma muda. As ações mesclavam sonho e realidade, em um ambiente onírico, onde os desejos e fantasias se realizavam á todo momento e só eram anulados pela entrada de Lucius o apresentador do programa "Responda ou Morra", que era a própria diretora Luciane Trevisan. Durante todo o processo criativo os atores dos sentidos que faltavam aos seus personagens se privaram da audição, visão, fala e locomoção. O espetáculo esteve em cartaz na sede do grupo em Mariana, MG e no Festival Sátyros 2015 em São Paulo.
Direção, dramaturgia e iluminação: Luciane Trevisan
Atuação: Lui Pereira; Jailda Freitas; Aguinaldo Elias
Danielle dos Anjos
Cenário e figurino: TD
Realização; TD
Tortura (2004)
O trabalho contava histórias de torturas familiares que foram presenciadas pelos atores. Já neste primeiro trabalho existia a preocupação com uma estética que privilegiasse a atuação e o ambiente de construção do espetáculo. O espetáculo foi apresentado nas ruínas do IFAC por duas vezes.
Ficha técnica:
Direção, dramaturgia e iluminação: Luciane Trevisan
Atuação e criação: Maira Gorete; Paola Carvalho; Luana Ataídes
Rafael Carvalho; Wagner Alves
Realização: TD
Edificio Dora (2012)
Edifício Dora conta a história
de uma família brasileira de oito pessoas. Esta família é marcada pelo excesso, pela dor e pelo preconceito. O trabalho é realizado em uma casa, com cenas rápidas e simultâneas, a proposta era que o espectador devia escolher que personagem gostaria de seguir e assim entender a história do ponto de vista de sua própria escolha. Estão presentes na proposta oito anos de pesquisa em criação da memória do personagem e a relação com o ambiente, ou o espetáculo em sitio específico. O contraste de claro
e escuro, os sons intensos e paralelos como música, gritos, conversas, discussões, brigas em contraste com o silêncio do autismo, as alegorias religiosas, sexuais, regionais, políticas que trazem a travesti, a benzedeira, o soldado e o nordestino culminando em personagens psicologicamente densos, trazem á tona sentimentos
controversos e verdadeiros, despertando no espectador todo o tipo de sensação esquecida ou adormecida pela
sociedade mecanicista em que vivemos.
Direção, pesquisa, dramaturgia e iluminação: Luciane Trevisan
Atuação e criação: Aguinaldo Elias; Jailda Freitas; Edgar Barros; Paola Carvalho;
Lui Pereira; Danielle dos Anjos; Arlindo Santos; Flavio Miranda
Cenário e Figurino: TD
Fotos: Cristiane Trevisan
Parcerias: SESI Mariana, Academia Marianense de Letras
Apoio: Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais
Realização: TD
O caderno rosa de Lori Lamby (2005-2009)
Uma adaptação do texto homônimo de Hilda Hilst, o monólogo foi concebido para figurar no Festival de monólogos e músicas originais da UFOP. Na ocasião arrebatou quatro prêmios, entre eles melhor direção para Luciane Trevisan e melhor atriz para Paola Carvalho. O trabalho foi apresentado em Ouro Preto,
Mariana,Belo Horizonte,Campinas e Atibaia.
Ficha técnica:
Direção e iluminação: Luciane Trevisan
Atuação: Paola Carvalho
Figurino: Luciane Trevisan
Realização: TD
Myzeryaz Buzznezz (2006)
Espetáculo baseado na estética da fome do cineasta Glauber Rocha. A pesquisa feita durante um ano e meio incluía narrativa descontínua, tempo trágico (a peça durava um dia, porém em espaços diferentes e circulava pela cidade, dividida em três atos) alegoria, mito, nacionalismo, música como forma narrativa, entre outras características, como processo coletivo, personagem através da criação de sua memória, uma série de exercícios desenvolvidos dia a dia para criação da memória do personagem, onde os atores experimentavam situações adversas as que viviam, criando as vivências para os personagem. Apresentado na feira livre, em um depósito de entulho e uma casa abandonada, usados como locação, dando continuidade ao estudo do espetáculo em sítio específico. O trabalho foi apresentado duas vezes na cidade de Ouro Preto.
Direção, dramaturgia e iluminação: Luciane Trevisan
Atuação e criação: Paola Carvalho; Elisa Prieto
Eliana Silva; Clóvis Domingos; Carlos Cesar; Erica Vilhena
Realização: TD